Madeira viva, com musgo

R$ 39,00

Autor: Walt Whitman
Brochura – 13×20 cm – 92 págs
ISBN 978-65-85570-05-3

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Os doze poemas que compõem este livro são certamente o mais próximo que chegaremos da intimidade de Walt Whitman. Perto de completar quarenta anos, e logo após a publicação da revolucionária primeira edição de Leaves of Grass, em 1855, Whitman começou a trabalhar em um novo grupo de poemas, em um caderno feito à mão. As folhas foram arrancadas e o caderno deixado de lado. Esses poemas apareceriam posteriormente na edição de 1860, que acresceria dezenas de novos poemas para a obra, mas com mudanças significativas em sua ordem e conteúdo. Esta edição de 1860 foi a primeira a trazer o bloco Calamus, contendo o material mais homoerótico da caneta de Whitman. Nesse volume também foi inaugurado uma definição que o poeta usaria para descrever o amor entre dois homens, baseando-se em um termo oriundo da frenologia: adhesiviness, traduzido neste livro como adesividade. Descoberto pelo pesquisador Fredson Bowers, em 1953, esses rascunhos revelam as primeiras reflexões de Whitman sobre o amor e atração que ele sentia por outros homens. A adesividade vivida pelo poeta que escoava para os versos de Calamus é a raiz de Madeira viva, com musgo.

 


Sobre o autor

Walt Whitman nasceu em 31 de maio de 1819, em West Hills, no estado de Nova Iorque, Estados Unidos. Teve poucos anos de educação formal (estudou em escola pública de 1825 a 1830). Em 1832, abandonou os estudos para trabalhar como aprendiz de tipógrafo e logo depois como impressor. Nos anos seguintes, conseguiu um emprego como redator no jornal The Long-Island Star. Em 1838, já era editor do Long Island Democrat. De 1841 a 1857 colaborou ou editou vários jornais e revistas de orientação progressista para a época, como The New World, Democratic Review, Aurora, Evening Tattler, Mirror, Brooklyn Weekly Freeman e Life Illustrated. A atividade como jornalista foi predominante para a formação de Whitman como intelectual e poeta. Ele havia encontrado uma forma livre de versificação sem paralelo no Ocidente. Um transcendentalismo romântico que foi precursor de todo o Modernismo. Nunca houve verso livre tão livre como no seu poema mais famoso, a Canção de mim mesmo, um canto inovador, experimental no uso de gírias, neologismos, repetições, estrofes irregulares, para nos fazer saber sentir (como diria Pessoa, seu mais fiel secreto leitor) sobre a natureza, a democracia e o amor. Leaves of Grass, obra de uma vida inteira, não mencionava seu nome como autor na primeira edição e Whitman dedicou sua existência a reescrevê-la. O poeta morreu em 26 de março de 1892, em Camden.

Peso 0,100 kg
Dimensões 13 × 20 × 0,8 cm