O paraíso dos gatos

R$ 35,00

Autor: Émile Zola
Brochura: 13×20 cm – 102 págs
ISBN 978-65-85570-01-5

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Em 1874, Émile Zola, que já era autor de imponentes afrescos românticos, publicou uma coletânea de textos curtos sob o título Nouveaux contes à Ninon. Sem restrição de gênero, o autor de Germinal (uma das obras primas da literatura francesa) reúne com grande liberdade fábulas, retratos, memórias… Encontraremos aqui cinco dessas narrativas deliciosamente ecléticas, onde se revezam um gato errante, um ferreiro atarefado ou uma jovem heroína de grande coração. O título deste livro é o mesmo do conto que abre as breves histórias que mesclam a arte de Zola, uma fábula sobre esses pequenos animais domésticos, que se não são os melhores amigos do homem, com certeza são os melhores amigos da literatura. O filósofo francês Taine, amigo de Zola, disse que, tendo estudado cuidadosamente filósofos e gatos, achou os gatos muito mais sábios. A história levanta uma discussão interessante. Devemos buscar segurança na vida acima de tudo? Ou há outras coisas que talvez valham mais a pena, como a busca por aventuras ou ideais? O simpático gato protagonista desta história conta-nos a sua experiência e os seus motivos, e também os dos seus companheiros de aventura, com toda a sinceridade.


 

Sobre o autor

Émile Zola nasceu em Paris, em 2 de abril de 1840. Após a infância vivida no Sul da França, conheceu Paul Cézanne, no colégio de Aix-en-Provence, onde foi reprovado, e em seguida matriculado no liceu de Saint Louis.  Levou uma vida boêmia, marcada pela falta de dinheiro. Em 1864, trabalhava na livraria Hachette, e publicou Contos para Ninon, enquanto escrevia artigos para jornais. Em 1865, publicou o romance, La Confesion de Claude. Dois anos depois surge seu romance notável, fundador do naturalismo, Thérèse Raquin. Casou em 1870, mesmo ano em que publica La Fortune des Rougon e La Curée, em forma de folhetim, seguido de Le Ventre de Paris (1873) Nouveaux Contes à Ninon (1874) e La Faute de l’Abbé Mouret (1875). Entre 1870-80, os livros L’Assomoir e Nana, obtiveram enorme sucesso, tornando-se obras emblemáticas do naturalismo. A década de 1880 seria rica para o autor. Apareceram sucessivamente Au Bonheur des Dames (1883), Germinal (1885), L’Oeuvre (1886), La Terre (1887) e, em 1890, La Bête Humaine. Em 1898, protagonizou o caso Dreyfuss, que dividiu a França da 3ª República, ao publicar no jornal “L’Aurore” o célebre artigo – “J’Accuse…!” –, onde defende o capitão injustamente condenado. Um compromisso que provocará o seu exílio na Inglaterra, no final da década de 1890. Neste último período, despontam dois ciclos romanescos: Três cidades e Quatro evangelhos, mas que ficaram inacabados. O escrupuloso pintor da realidade social do seu tempo, escritor prodigioso de vinte volumes do Rougon-Macquart, faleceu em Paris na noite de 28 de setembro de 1902.

Peso 0,1 kg
Dimensões 13 × 20 × 0,7 cm